DIOGO INFANTE

Poucos sabem que viveu sem pai! Mas na verdade, nunca lhe faltou amor! Assim é a vida de Diogo Infante…

05 Dez 2016 | 11:25
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A 28 de maio de 1967 nasceu o encenador e ator português DIOGO NUNO INFANTE DE LACERDA. Apesar de ser natural de Lisboa, a sua infância foi passada no Algarve, de onde só saiu para ir, novamente, para a capital estudar. Apesar de ter vivido durante muitos anos sem a figura paterna, Diogo reconhece que o amor foi algo que a mãe, Maria Infante, e a avó, Rennée Infante Lacerda, nunca lhe negaram. “Sou o resultado de uma educação sem pai, mas nunca me faltou amor. Tudo aquilo que sou e tudo o que fiz a elas o devo: à minha mãe e à minha avó”, assumiu, em jeito de agradecimento às mulheres da sua vida, entretanto já falecidas. De acordo com o próprio, a sua existência é marcada por esta ausência. “Durante a infância e a adolescência tive a maior dificuldade em lidar com as minhas fragilidades. Sou filho de uma mulher muito liberal, que teve dois filhos sem pai. A minha irmã morreu antes de eu nascer.”

O gosto pela representação começou ainda cedo, quando vivia no Algarve e frequentava um grupo de teatro amador, o que o fez mudar-se de armas e bagagens para Lisboa. Uma experiência que ainda hoje recorda e que foi enriquecedora. “Eu queria ser ator. Vivia no Algarve e fazia teatro amador. Quando decidi que queria ser ator, como não tinha assim grandes expectativas, o confronto com o espaço, com os alunos e com os professores foi extremamente saudável”, começa por contar numa entrevista, acrescentando: “Não acho que tenha saído de lá ator. Não é esse o objetivo. Ser ator implica uma linguagem própria, meios e técnica.”

Depois de muitos projetos, tanto em teatro como na “caixinha mágica”, e depois de alguns anos de afastamento das luzes da ribalta, em 2013 regressou aos ecrãs, na série da RTP, Depois do Adeus, onde interpretou o papel de Vítor Castro, um homem a quem a vida pregou algumas partidas. Em entrevista, revela os motivos que o levaram a aceitar este desafio: “A qualidade do texto, a equipa, o elenco e o conceito. Já era tempo de nos debruçarmos sobre a nossa História recente e usarmos essas feridas como matéria-prima para uma obra de ficção, fixando uma memória para as novas gerações”, explicou o ator.

Mais recentemente podemos vê-lo no horário nobre da TVI, onde veste a pele de Rodrigo, na trama “A Impostora”, e onde vive um triângulo amoroso com Dalila Carmo e Fernanda Serrano.

 

 

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